Meu ventre amargurado grita
A dor da ausência presente nele
Meu ventre ausente:
De futuro e de presente
E o passado que nele se assenta
Grita o choro que nunca ouvirei
Grita as contrações induzidas
E os gritos que eu incitei
Grita, meu ventre, grita
Que esse grito não é só meu
Mas dói por também ser.