
Gozo do seu gosto
Enquanto fita meu rosto
Que te olha, sem fim
E me lambuzo com você em riste
Pois quando me pediste
Nem sabia que era bom assim
Te degusto como fruta suculenta
Que lentamente, muito lenta
Escorre seu suco em mim
A saliva produzida pela língua
Te purifica da míngua
Do aperto da calça de brim
E te engulo qual canibal
Numa volição que beira brutal
E eis que explode, feito estopim
Me delicio no momento
Em que te acolho boca adentro
E tu morre dentro de mim
E quando pensa que já se foi a festa
Todo o prazer recomeça
E você entende a que eu vim.